Belo e Denilson: da briga judicial ao abraço no Futebol Solidário


Ex-jogador cobrava dívida de R$ 7 milhões de 1999, quando comprou os direitos comerciais do Soweto e o cantor deixou o grupo para seguir carreira solo. Dupla chegou a acordo em 2023. Belo e Denílson entraram abraçados em campo no Futebol Solidário
Reprodução/ge
Depois de uma briga judicial de 20 anos, o cantor Belo e o ex-jogador de futebol Denilson deixaram as diferenças de lado de vez neste domingo (26), ao entrarem abraçados em campo na partida do Futebol Solidário.
Realizado no Maracanã, no Rio de Janeiro, o jogo tinha o objetivo de arrecadar e incentivar doações às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.
“O pega para capar nunca existiu. A última conversa nossa por telefone foi ‘poxa, a gente deveria ter conversado antes'”, afirmou Denilson ao lado de Belo antes da partida.
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“Eu acho que não tinha um momento melhor pra se reencontrar por causa da causa, né? Uma história entre eu e ele, de muitos anos aí, que perdurou aí durante 20 anos.”
A dupla já tinha feito as pazes em agosto de 2023, quando finalmente chegou a um acordo sobre o pagamento de uma dívida de R$ 7 milhões.
“Você sabe que eu te amo muito”, respondeu o cantor.
“Sempre fomos amigos. O Denilson faz parte da minha história, desde o início do Soweto, faz parte da minha vida. E que bom que podemos estar juntos hoje para ajudar o Rio Grande do Sul.”
Belo e Denilson se abraçam antes da partida do Futebol Solidário
Reprodução/TV Globo
A dívida
A dívida surgiu em 1999, quando Denílson comprou os direitos comerciais do grupo Soweto, mas, em seguida, em 2000, Belo anunciou a saída da banda para seguir carreira solo.
O ex-jogador levou o caso para a Justiça alegando quebra de contrato e em diversas vezes cobrou a dívida do cantor publicamente. Em 2022, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o valor arrecadado com os ingressos de um show do cantor Belo fosse bloqueado por conta da dívida.
“O cantor Belo e eu conversamos e, de forma amigável, chegamos a um acordo. É de suma importância ressaltar a todos que nossas divergências nunca foram pessoais, ao contrário, elas eram – e, portanto, não são mais – no campo jurídico”, disse Denílson após chegar ao acordo.
“Como homens, adultos e profissionais que somos, era importante colocar fim a esse imbróglio que nos afastava há mais de 20 anos. Hoje, com alegria, damos por encerrado esse assunto. Muito obrigado a todos os envolvidos. Agora é olhar para frente.”

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