Um oficial russo que faz parte do esforço de seu país para ganhar uma posição na República Centro-Africana foi ferido por um pacote-bomba na capital do país, Bangui, na sexta-feira, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia e a mídia estatal.
O funcionário, Dimitri Sytyi, foi identificado como chefe da filial local da Casa Russa, o braço cultural do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Mas reportagens anteriores descrito O Sr. Sytyi como uma figura importante na filial local do Grupo Wagner, o maior empreiteiro militar privado da Rússia e uma importante força de combate na guerra do Kremlin na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse em um comunicado que o ataque a Sytyi foi uma tentativa de atrapalhar as relações bilaterais e o chamou de “ato terrorista”.
Nos últimos anos, o Grupo Wagner expandiu sua presença em vários países africanos e ganhou uma influência particularmente forte na pobre, mas rica República Centro-Africana. Operativos militares de Wagner lá ajudaram a sustentar o governo instável e se estabeleceram nas principais cidades mineiras, e foram acusados por especialistas das Nações Unidas de cometer abusos dos direitos humanos.
Uma autoridade ocidental que não estava autorizada a falar publicamente e falou sob condição de anonimato, disse que Sytyi assumiu o comando de todas as atividades não militares do Grupo Wagner no país africano no ano passado, incluindo operações de desinformação e atividades econômicas e de mineração.
Yevgeny Prigozhin, um oligarca russo que dirige o Grupo Wagner, acusou a França de estar por trás do atentado.
Em um mensagem postado no VK, uma plataforma social russa, o Sr. Prigozhin afirmou que o pacote aberto na sexta-feira foi o segundo que o Sr. Sytyi recebeu em seis semanas. A primeira continha uma ameaça ao filho de Sytyi, que mora na França, disse Prigozhin.
Evgeny Primakov Jr., que chefia a agência governamental que supervisiona as Casas Russas, escreveu no Telegram que Sytyi está em estado crítico em um hospital.
A França enviou tropas para a RCA em 2013, após o início da guerra civil. Mas no ano passado, Paris decidiu retirar suas forças. O último contingente de 47 soldados deixou o país na quinta-feira, disse o governo francês.
Os agentes da Wagner também estiveram presentes na Líbia, Mali, Moçambique e Sudão, entre outros países africanos.
Esta semana, na cimeira EUA-África em Washington, o presidente do Gana, Nana Akufo-Addo, acusou os novos líderes militares do Burkina Faso, que tomaram o poder num golpe em Outubro, de terem assinado um acordo com o grupo Wagner.
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