Ministra do Meio Ambiente e o assessor especial do governo dos Estados Unidos para o clima deram declaração conjunta à imprensa. Kerry afirmou que ajuda do país ao Fundo Amazônia ainda tem que passar pelo Congresso dos EUA. A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deu declaração conjunta à imprensa ao lado do assessor especial para o clima dos EUA, John Kerry
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o assessor especial do governo norte-americano para o clima, John Kerry, deram uma declaração à imprensa nesta terça-feira (28), em Brasília, após reunião. Kerry disse que os Estados Unidos “estão comprometidos em colaborar com o Fundo Amazônia”.
Kerry afirmou que o início do financiamento ao fundo e os valores ainda precisam passar pelo Congresso norte-americano, por isso não confirmou nenhum detalhe.
Marina agradeceu o interesse dos EUA no fundo. A ministra disse que o Brasil entende as complexidades da aprovação pelo Congresso norte-americano e que aguardará a definição do valor.
“Discutimos um tema importante em relação aos Estados Unidos fazerem uma cooperação com o Fundo Amazônia . Já vem acontecendo em relação à Noruega, Alemanha. Celebramos que os Estados Unidos também estão imbuídos desse propósito”, afirmou Marina.
A ministra ressaltou, no entanto, que existem outras formas de colaboração que serão colocadas em prática, como a valorização dos créditos de carbono, mecanismo pelo qual os países emergentes recebem dos mais ricos compensação financeira pela redução da emissão de gases do efeito estufa.
Reuniões
Kerry chegou a Brasília na madrugada do domingo (26) e teve diversas reuniões com autoridades brasileiras, entre elas o vice-presidente, Geraldo Alckmin, senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
De acordo com a embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Kerry veio ao Brasil com o objetivo discutir as questões climáticas e combate ao desmatamento.
Durante encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, os EUA já haviam sinalizado que passarão a contribuir para o Fundo Amazônia. Até o momento, Noruega e Alemanha contribuem para o fundo.