Amazon diz que fará nova rodada de demissões em 2023


Na quarta-feira (16), a empresa confirmou o desligamento de parte das equipes de dispositivos e serviços. Segundo o New York Times, decisão afetou 10 mil funcionários. Homem passa em frente a logo da Amazon em Mumbai, na Índia.
REUTERS/Francis Mascarenhas
Após anunciar a demissão de funcionários na quarta-feira (16), a Amazon disse nesta quinta (17) que fará uma nova rodada de demissões em 2023. Segundo a empresa, ainda não há uma previsão de quantos funcionários serão afetados.
O presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, disse que a decisão faz parte da “revisão anual do planejamento operacional”, em que a companhia avalia os seus negócios e adota medidas sobre as áreas que entendem que precisam de mudanças.
“A revisão deste ano é mais difícil devido ao fato de que a economia permanece em uma situação desafiadora e contratamos rapidamente nos últimos anos”, afirmou Jassy.
“Nosso processo de planejamento anual se estende até o próximo ano, o que significa que haverá mais reduções de função à medida que os líderes continuam fazendo ajustes. Essas decisões serão compartilhadas com os funcionários e organizações afetados no início de 2023”, disse Jassy.
O executivo disse que cada divisão está analisando o tamanho de suas equipes e os investimentos que pretendem fazer no futuro com base no que mais interessa para os consumidores e na saúde da empresa a longo prazo.
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O que acontece com as ‘big techs’?
O anúncio de demissões na Amazon na última quarta-feira pode afetar cerca de 10 mil funcionários, de acordo com o New York Times. A medida afeta principalmente empregos nas divisões de dispositivos e serviços da empresa.
Recentemente, outras gigantes da tecnologia também anunciaram demissões em massa. Depois de formalizar a compra do Twitter, o bilionário Elon Musk demitiu 50% da equipe. A Meta, proprietária do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, demitiu mais de 11 mil pessoas na semana passada.
Especialistas do mercado de tecnologia afirmam que, no auge da pandemia — quando muitas pessoas dependiam do celular e de notebooks para estudar, trabalhar e até manter um mínimo de vida social —, as ‘big techs’ experimentaram um crescimento que já não é mais sustentável.
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