A pesquisa envolveu 961 participantes com idade média de 81 anos sem qualquer sintoma de demência. Todos preencheram questionários sobre com que frequência consumiam determinados alimentos e se submeteram a testes cognitivos anuais, tendo sido acompanhados por sete anos. O declínio cognitivo era menor em quem tinha uma dieta rica em flavonol. O levantamento também “quebrou” o flavonol em quatro elementos: kaempferol, quercetina, miricetina e isoramnetina. Os alimentos que mais contribuíram para cada categoria foram: couve, brócolis, espinafre, chá e feijão para o kaempferol; tomate, couve, maçã e chá para a quercetina; chá, vinho, couve, laranja e tomate para a miricetina; e azeite, pera, vinho e molho de tomate para a isoramnetina – esta última não apresentou relação com a cognição.