Os acionistas do Twitter aprovaram nesta terça-feira (13) a venda da rede social para Elon Musk. O resultado do acordo, no entanto, será definido em uma batalha judicial entre a empresa e o bilionário, que em julho desistiu de seguir adiante com a aquisição.
Esta terça-feira era o prazo para que os acionistas votassem sobre o acordo, que para o Twitter deve ser cumprido por Musk. Em abril, o conselho de administração da empresa aprovou a compra da empresa pelo bilionário no valor de US$ 44 bilhões.
Já se esperava que os acionistas votassem a favor, após uma queda nas ações do Twitter fazerem a proposta de Musk ficar bem acima do valor de mercado da empresa. Em abril, ele ofereceu US$ 54,20 por ação da companhia, que atualmente são vendidas na bolsa por cerca de US$ 41.
O empresário afirma que decidiu deixar a negociação porque foi enganado sobre a quantidade de contas falsas e de spam na plataforma. Ele também alega que não foi informado a respeito de um acordo salarial que a empresa alcançou com um de seus principais executivos.
O julgamento da disputa entre Twitter e Musk acontecerá em 17 de outubro, no Tribunal de Chancelaria de Delaware. O processo foi aberto pela rede social, que acusa o empresário de ter descumprido o acordo.
Musk já questionava a plataforma sobre o número de contas falsas e de spam desde antes de ter solicitado formalmente a saída da negociação.
Em maio, ele anunciou que o acordo estava suspenso temporariamente porque não havia recebido as informações necessárias sobre a abundância de contas falsas. Em junho, ele voltou a ameaçar sair da negociação pelo mesmo motivo.
A rede social diz que os perfis falsos representam menos de 5% da base de 229 milhões de usuários, o que representaria cerca de 11 milhões, no máximo. Já o empresário afirma que a plataforma tem 65 milhões de usuários a menos do que anuncia.
“A análise preliminar dos consultores de Musk das informações fornecidas pelo Twitter até o momento faz com que Musk acredite fortemente que a proteção de contas falsas e de spam incluídas na contagem de usuários relatada é muito superior a 5%”, afirmam advogados do bilionário em julho em carta enviada à SEC, órgão americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários.
O acordo firmado em abril prevê que Musk pagaria multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) se quebrasse o contrato ou se o negócio virasse uma disputa judicial. A empresa também pode ser obrigada a pagar a mesma taxa de rescisão ao bilionário em circunstâncias específicas.
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