Em 30 de outubro, os brasileiros vão às urnas para eleger seu próximo presidente. Mas está em jogo algo muito mais importante do que apenas a liderança de uma das maiores economias do mundo.
Quem vencer herdará o controle de mais da metade da floresta amazônica e, por extensão, determinará as condições para a vida futura na Terra.
No vídeo de Opinião acima, o líder indígena brasileiro Txai Suruí argumenta que esta eleição é a última chance de salvar a Amazônia.
Por causa das crescentes taxas de desmatamento sob o presidente Jair Bolsonaro, o ecossistema da Amazônia está à beira da catástrofe. A perda de milhões de árvores já causou diminuição das chuvas. As áreas que ainda não foram transformadas em fazendas estão projetadas para mudar de floresta densa para savana seca à medida que a Amazônia atinge um “ponto de inflexão” – de degradação em espiral da qual não há retorno.
Esse colapso será sentido muito além da Amazônia. Chuvas em dois continentes, incluindo mais de Califórniadas terras agrícolas de , vem da Amazônia. Medicamentos que salvam vidas são derivados de sua espécie. Bilhões de toneladas de carbono são mantidos em suas árvores. Nossa dependência desse ecossistema não pode ser exagerada.
O presidente Bolsonaro é desafiador em seu desejo de sacrificar a Amazônia, suas reservas de conservação e terras indígenas ao agronegócio e ao “desenvolvimento”. Seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, promete acabar com a destruição e provou que pode ser duro com o crime ambiental e entregar resultados em dois mandatos anteriores.
Para muitos brasileiros, esta será uma eleição dolorosa entre dois candidatos profundamente falhos. Mas para o futuro da vida humana neste planeta, há apenas uma escolha certa.