Cada um que teve acesso às audiências se lembra do depoimento que mais o marcou. Para Pichel, jornalista da publicação “El Diario del Juicio”, criada especificamente para cobrir o julgamento, as declarações às vezes eram impactantes porque se referiam a pessoas que ele conhecia pessoalmente, outras pela aberração das torturas: “Me lembro do caso do depoimento da família de Floreal Avellaneda. Tudo o que aconteceu com crianças e mulheres doía mais. O caso dele fala de uma crueldade que superou tudo o que se poderia esperar, que se imaginava na Argélia dos franceses ou na Nicarágua de (Anastasio) Somoza: eram bestas, nem sequer animais, e ainda me dói lembrar disso”.