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A moda, com suas tendências e ciclos, nem sempre acompanha o ritmo do clima. E foi justamente essa desconexão que a blogueira Kendi Everyday experimentou ao se deparar com um suéter adorável, porém, totalmente inadequado para o calor escaldante do Texas em pleno agosto. Em seu blog, ela narra com bom humor o dilema de ter encomendado peças de outono em um mês de temperaturas elevadas, questionando se deveria ceder ao impulso fashionista ou à sensatez climática.
O Impulso Fashion vs. a Realidade Climática
A situação de Kendi, aparentemente trivial, levanta questões interessantes sobre o consumo de moda e a influência das estações do ano em nossas escolhas. Em um mundo globalizado, onde as tendências se propagam rapidamente pelas redes sociais e o comércio eletrônico nos permite adquirir peças de qualquer lugar, é fácil nos deixarmos levar por um desejo momentâneo, sem considerar as particularidades do nosso contexto local.
O caso do suéter de verão no Texas ilustra a importância de um consumo mais consciente e adaptado à nossa realidade. Afinal, de que adianta ter a peça mais trendy da estação se ela nos causará desconforto e não se adequará ao nosso dia a dia? A moda, em sua essência, deve ser uma ferramenta de expressão e bem-estar, e não uma fonte de frustração e sofrimento (ainda mais) por causa do calor.
Repensando o Calendário da Moda
A indústria da moda tradicionalmente dita o ritmo das coleções, lançando peças para cada estação do ano. No entanto, essa lógica tem sido cada vez mais questionada, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e de maior consciência ambiental por parte dos consumidores. Será que faz sentido seguir um calendário rígido, quando as estações estão cada vez mais imprevisíveis e as temperaturas variam drasticamente de região para região?
Uma alternativa interessante é o conceito de slow fashion, que prega um consumo mais consciente, valorizando a qualidade, a durabilidade e a atemporalidade das peças. Em vez de comprar roupas descartáveis, que seguirão as tendências passageiras, a ideia é investir em peças versáteis, que possam ser usadas em diferentes estações e combinadas de diversas formas. Essa abordagem, além de ser mais sustentável, nos permite expressar nosso estilo pessoal de forma autêntica e duradoura.
A Liberdade de Escolher
No fim das contas, a decisão de usar ou não o suéter de outono em pleno verão texano é pessoal. Kendi, com seu bom humor característico, optou por usar a peça, mostrando que a moda também pode ser divertida e transgressora. O importante é que cada um se sinta à vontade com suas escolhas, levando em consideração o seu próprio estilo, o seu conforto e o seu impacto no meio ambiente.
A moda deve ser uma forma de expressão, e não uma imposição. Que possamos nos inspirar na experiência de Kendi para repensar nossos hábitos de consumo e fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com nossos valores. E, quem sabe, usar um suéter no verão, se isso nos fizer feliz – desde que estejamos preparados para enfrentar o calor, é claro.
Afinal, a moda é cíclica, e logo o outono chegará! E com ele, o momento perfeito para desfrutar do suéter quentinho e estiloso.
Para saber mais sobre moda consciente e sustentável, você pode acessar os seguintes links referências:
