Veja as propostas de Lula e Jair Bolsonaro para a economia | Eleições 2022

A corrida presidencial entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) segue acirrada, com movimentações políticas, partidos em busca de apoios e candidatos em campanha eleitoral.

Na página especial “Propostas dos políticos”, o eleitor encontra as principais promessas feitas pelos presidenciáveis para diferentes áreas, como segurança, educação, meio ambiente, infraestrutura, entre outros. Todas as propostas foram retiradas de programas de governo, entrevistas, debates e agendas de campanha.

Confira abaixo as propostas para economia dos candidatos – ordem definida pelo resultado da última pesquisa Datafolha:

Lula discursa em SP após resultado do 1º turno — Foto: Andre Penner/AP

Entre as principais propostas para a área econômica, Lula destaca a revogação do teto de gastos, renegociação de dívidas das famílias, aumento dos investimentos públicos. Veja, abaixo, falas do candidato e trechos do programa:

Recriação do Ministério da Previdência Social

“A Previdência pode ser muito melhor se ela for humanizada. Então é preciso que a gente assuma o compromisso com vocês, mas sobretudo o compromisso com aqueles que não estão aposentados ainda, que vão se aposentar, de que essas coisas têm que mudar no país.”

Renegociação de dívidas

“Nós vamos ter que, em um primeiro momento, criar as condições para negociar essas dívidas [da população], seja com os empresários do setor de varejo, seja com a prefeituras e estados no gás e na luz, ou com os bancos. Se o povo não tem poder para consumo, a economia não cresce.”

Exploração comercial da Amazônia

“A gente não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, a gente quer explorar da Amazônia aquilo que a biodiversidade pode oferecer, seja do ponto de vista da indústria fármaco, seja do ponto de vista da indústria do cosmético, ou seja do ponto de vista de outra coisa que a gente sequer conhece que existe na Amazônia.”

Reestatização da Eletrobras

“Reestatização da Eletrobrás, recuperar seu papel como patrimônio do povo preservando nossa soberania energética, e viabilizando programas como o Luz para Todos, que terá continuidade, e uma política sustentável de modicidade tarifária.”

“Reforma tributária solidária, justa e sustentável, que simplifique tributos e em que os pobres paguem menos e os ricos paguem mais. Essa reforma será construída na perspectiva do desenvolvimento, simplificando e reduzindo a tributação do consumo.”

Mudança das alíquotas do Imposto de Renda

“Fazer os muito ricos pagarem imposto de renda, utilizando os recursos arrecadados para investir de maneira inteligente em programas e projetos com alta capacidade de induzir o crescimento, promover a igualdade e gerar ganhos de produtividade.”

Investimento em infraestrutura

“A primeira coisa que eu quero fazer, na primeira semana de janeiro, é reunir os 27 governadores de estado desse país, independentemente de partido que eles pertençam. Porque eu quero discutir as principais necessidades de cada estado, no campo da infraestrutura, envolvendo educação e saúde. Porque a gente vai ter que começar a fazer imediatamente obras de infraestrutura em vários campos para que a economia possa voltar a crescer.”

Apoio ao empreendedorismo

“Financiamento de micro e pequenos empreendedores nesse país, para que as pessoas possam com toda criatividade fazer esse país voltar a funcionar”

Mudança na política de preços de combustíveis

“Transição para uma nova política de preços dos combustíveis e do gás, que considere os custos nacionais e que seja adequada à ampliação dos investimentos em refino e distribuição e à redução da carestia.”

Jair Bolsonaro — Foto: Michael Santiago/AFP

Para um eventual segundo mandato, o plano de governo de Jair Bolsonaro prevê redução do papel do estado na economia, realização de reformas estruturantes, simplificação do ambiente de negócios, redução da carga tributária e compromisso com a estabilidade fiscal. Veja, abaixo, falas do candidato e trechos do programa:

Investimento em refinarias

“Incentivar parcerias com a iniciativa privada para construção de refinarias de Petróleo. “Nós somos autossuficientes em petróleo, não em refino. Então somos obrigados a importar diesel, e esse preço quem dita é o mercado internacional. Temos que fazer refinaria no Brasil. Não temos dinheiro público para tal. A iniciativa privada tem que ser conquistada para isso. Esse é o problema que nós temos.”

“Será recriado esse ministério [da Indústria e Comércio] e, certamente, o ministro será de Minas. E mais ainda: a Secretaria Especial dos Municípios será criada também. Não apenas o recebimento dos governadores que merecem o atendimento; como todos vocês, tratados também com uma secretaria especial para as demandas dos municípios.”

“Exportar cada vez mais produtos industrializados, com maior valor agregado. “O Brasil é um país fantástico. O que que falta alguma coisa para nós aqui? É agregarmos mais valor no que produzimos. Usando um exemplo grosseiro: a cada navio de minério de ferro que a gente manda para fora, que era de vocês, volta uma canoa de laptops. Nós devemos buscar maneiras de trabalhar isso.”

Recuperação do poder de compra

“Manter e implantar políticas públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial que se vive em função da pandemia e do conflito entre a Federação da Rússia e a Ucrânia que reduzam de imediato a perda do poder de compra do brasileiro para que este se alimente de forma adequada.”

Política fiscal e reformas

“O governo continuará com os esforços para garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da trajetória da dívida pública através da consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo que reduza a relação entre a dívida pública e o PIB.”

“O governo continuará e fortalecerá o aprimoramento do sistema previdenciário, com o objetivo de garantir a sustentabilidade financeira e a justiça social; além do sistema tributário brasileiro, com a meta de simplificar a arrecadação, aumentar a progressividade e torná-lo concorrencialmente neutro.”

“Prosseguir com o reordenamento do papel estatal na economia, por meio de desestatizações e desinvestimentos de empresas estatais, para focalizar a participação do Estado em atividades essenciais e na promoção do desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil.”

“Estimular a democratização do crédito por meio do aumento da concorrência e da competitividade do Sistema Financeiro Nacional, a ampliação dos produtos financeiros de apoio às startups, com maior prioridade de recursos para capital semente.”

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