Kiev, capital da Ucrânia, volta a ser alvo de ataques da Rússia | Ucrânia e Rússia

Kiev, capital da Ucrânia, voltou a ser alvo de ataques da Rússia nesta segunda-feira (10). O governo confirmou que várias explosões deixaram mortos e feridos.

Um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia informou que oito pessoas morreram no ataque ao distrito central de Shevchenkivskyi. Outras 24 pessoas ficaram feridas.

Imagens mostram ruas atingidas, carros pegando fogo, civis mortos e muita fumaça na cidade ucraniana.

Vitali Klitschko, prefeito de Kiev, disse no Telegram que as explosões ocorreram do “coração da cidade” e os alvos eram a infraestrutura da cidade. Ele pediu aos moradores para ficar em abrigos e evitar a região central da capital.

Segundo o governo, os ucranianos já estavam se preparando para a possibilidade de retaliação de Vladimir Putin, após uma explosão destruir a ponte que ligava a Rússia à Crimeia, no sábado (8), cortando rota importante de suprimentos dos russos. Sirenes alertaram ataques aéreos em todo o país.

Civis lotaram a estação de metrô Vystavkovyi Tsentr, no centro de Kiev. Um forte cheiro de gás se espalhou.

Esse é o primeiro ataque a capital ucraniana após meses de confrontos.

Kiev sofreu intensos bombardeios ​​no início da guerra, mas viveu relativa calmaria por meses, até os ataques desta segunda-feira. A Rússia abandonou um avanço em Kiev por causa da forte resistência ucraniana impulsionada pelo recebimento armas ocidentais.

Desde então, Moscou e seus representantes se concentraram no sul do país e na região do Donbass, um território oriental composto por Luhansk e Donetsk.

A agência de notícias ucraniana Uniam também informou que vários mísseis atingiram Dnipro, um importante centro industrial na região da capital do país. A agência ainda informou ataques a Zhytomyr, Ternopil, Khmelnytskyi e Lviv.

No domingo (9), um ataque com mísseis russos na cidade de Zaporíjia atingiu um prédio de apartamentos e várias casas particulares, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo 60, disseram autoridades ucranianas.

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