O massacre foi cometido por um ex-policial que invadiu o local armado na quinta-feira (6), no momento em que as crianças dormiam após o almoço.
Ex-policial abre fogo contra creche na Tailândia
Após cometer a chacina, o homem de 34 anos deixou a creche e voltou para casa, onde matou sua mulher e seu filho, e depois se suicidou. No total, 38 pessoas foram assassinadas, entre elas 25 crianças.
Monges vestidos com túnicas amarelas pronunciaram hoje orações aos falecidos, em um templo próximo do estabelecimento infantil, no distrito de Na Klang, uma localidade rural no norte do país.
Pouco antes, os familiares se ajoelharam do lado de fora da creche, em uma cerimônia para libertar as almas de seus filhos. Alguns deles levaram fotos, brinquedos e comida, e depositaram esses objetos em volta do edifício, como se fossem oferendas.
Uma mulher toca uma foto das vítimas do massacre na Tailândia do lado de fora do templo budista — Foto: Wason Wanichakorn/AP
O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, ordenou uma rápida investigação da tragédia. A polícia informou que vai interrogar 180 testemunhas nos próximos dias.
O autor do massacre foi desligado da polícia este ano por abuso de drogas. Diversos moradores locais declararam à AFP que ele era conhecido por seu vício em metanfetamina, mas os primeiros exames feitos no ex-policial não indicaram a presença de drogas no organismo.