Ataque hacker interrompe funcionamento de hospitais nos Estados Unidos e FBI abre investigação


Incidente começou na quinta-feira (3) afetando unidades operadas pela Prospect Medical Holdings, que tem hospitais e clínicas na Califórnia, Texas, Connecticut, Rhode Island e Pensilvânia. Ataque cibernético interrompe hospitais e serviços de saúde em vários estados
AP Photo/Damian Dovarganes
Hospitais administrados pela empresa Prospect Medical Holdings estão com seus serviços paralisados em vários estados dos Estados Unidos após um ataque cibernético.
Muitos serviços de cuidados primários permaneceram fechados desde na sexta-feira (4), enquanto especialistas em segurança trabalham para determinar a extensão do problema e resolvê-lo.
O incidente tinha todas as características de um ransomware extorsivo, mas as autoridades não confirmaram nem negaram. Nesses ataques, os criminosos roubam dados confidenciais de redes alvo, ativam malware de criptografia que os paralisa e exigem resgates.
O mais recente “incidente de segurança de dados” começou na quinta-feira (3) em instalações operadas pela Prospect, que tem sede na Califórnia e hospitais e clínicas lá e no Texas, Connecticut, Rhode Island e Pensilvânia.
Em Connecticut, os departamentos de emergência do Manchester Memorial e do Rockville General Hospital foram fechados durante grande parte da quinta-feira e os pacientes foram levados para outros centros médicos próximos.
“Ao saber disso, tiramos nossos sistemas do ar para protegê-los e iniciamos uma investigação com a ajuda de especialistas em segurança cibernética terceirizados”, disse a empresa em um comunicado. “Enquanto nossa investigação continua, estamos focados em atender às necessidades urgentes de nossos pacientes enquanto trabalhamos para retornar às operações normais o mais rápido possível.”
O FBI em Connecticut emitiu um comunicado dizendo que está trabalhando com “parceiros de aplicação da lei e entidades vítimas”, mas não poderia comentar mais sobre uma investigação em andamento.
A Casa Branca também tem monitorado o ataque cibernético, disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

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