A Universidade de São Paulo (USP) informou nesta sexta-feira (30) que ao menos 275 alunos dos cursos de graduação que não se vacinaram contra a Covid-19 tiveram as notas e frequências em aula excluídas do sistema da universidade.
A USP alega que esses estudantes não apresentaram a comprovação das duas primeiras doses dos imunizantes. A exigência da terceira dose de reforço contra o coronavírus será cobrada nesse segundo semestre.
A comprovação da vacinação é uma exigência que passou a vigorar na universidade em outubro de 2021, quando foram retomadas as aulas presenciais em todos os campus da universidade.
A exigência da vacina também foi documento obrigatório a ser apresentado para os alunos que passaram no vestibular e fizeram matrícula para ingressaram na USP em 2022.
“Temos, no momento, 275 alunos com registros irregulares de nota e frequência cancelados, mas o número ainda pode diminuir, pois há alunos que estão apresentando os comprovantes agora, depois da retirada dos registros, embora tenham sido vacinados há bastante tempo”, disse a USP em nota enviada ao g1.
USP retoma as aulas presenciais com uso obrigatório de máscara e comprovante de vacinação
Os 275 alunos excluídos correspondem a 0,45% do corpo discente de graduação, que é de 60 mil alunos, segundo a universidade.
“As notas e/ou frequências removidas são de estudantes que não enviaram a comprovação da primeira e segunda dose da vacina contra a covid-19. A obrigatoriedade da 3° dose / reforço da vacina será aplicada para o segundo semestre de 2022. Dessa forma, apenas estudantes com as três doses das vacinas poderão frequentar aulas presenciais e obter notas nessas disciplinas no segundo semestre de 2022”, declarou a assessoria de imprensa da USP.
USP exige comprovante de vacinação contra Covid para efetuar matrícula de aprovados no vestibular 2022
“Temos, no momento, 275 alunos com registros irregulares de nota e frequência cancelados, mas o número ainda pode diminuir, pois há alunos que estão apresentando os comprovantes agora, depois da retirada dos registros, embora tenham sido vacinados há bastante tempo”, completou a nota da entidade.
Questionada pelo g1, a universidade não informou o destino que será dado aos alunos que se negarem a regularizar a situação sanitária.