RETROSPECTIVA 2022 – Música brasileira perde pilares com mortes de Elza Soares, Erasmo Carlos e Gal Costa | Blog do Mauro Ferreira

♪ Erasmo Carlos foi o garoto do subúrbio carioca que, no balanço das horas dos anos 1950, se maravilhou ao descobrir tanto o rock de Bill Haley (1925 – 1981) e Elvis Presley (1935 – 1977) quanto a batida diferente da bossa nova de João Gilberto (1931 – 2019). Guardou o encanto pela bossa na alma gentil e exteriorizou a paixão pelo rock, se tornando um dos pioneiros do gênero no Brasil. Erasmo foi valoroso soldado do exército da juventude que abriu trincheira pop na música brasileira ao longo dos anos 1960. Forjou a fama de mau, virou o Tremendão e, ao lado do amigo de fé Roberto Carlos, mandou tudo para o inferno nas jovens tardes de domingo. Finda a Jovem Guarda, em 1968, Erasmo sentou perplexo à beira da estrada até encontrar outro caminho através do samba-rock, do soul e das canções amorosas dos adultos anos 1970. Reencontrou o sucesso nos anos 1980, amargou ostracismo na década de 1990 e voltou ao pódio, já eternizado, a partir dos anos 2000.

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