Ecad fez um levantamento sobre o legado musical deixado pelo cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano, que nasceu em 13 de dezembro de 1912, em Exu, no Sertão. Luiz Gonzaga na capa de álbum de 1968
Reprodução / capa de LP de 1968
O cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga marcou a música brasileira, levando sua vivência do Sertão nordestino para o resto do país. Esta terça-feira (13) marca os 110 anos do Rei do Baião. Nascido em Exu, no Sertão de Pernambuco, em 1912, deixou um legado de canções conhecidas por muitos e regravadas mesmo após sua morte, em 1989.
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou um levantamento sobre o legado musical deixado por Gonzagão, como forma de homenageá-lo. Ele deixou 487 composições e 1.258 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad.
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Os três artistas que mais gravaram as músicas do Rei do Baião foram Dominguinhos, que era amigo e afilhado artístico dele, seguido por Gilberto Gil e Elba Ramalho.
A música mais tocada nos últimos dez anos é também a mais regravada: “Asa Branca”, composta com Humberto Teixeira, com quem Gonzagão escreveu outras diversas canções de sucesso.
Dominguinhos, em imagem de arquivo
Prêmio da Música Brasileira / Divulgação
Ao longo de meio século de carreira, Luiz Gonzaga deixou 44 discos de vinil e mais de 50 discos compactos, sem contar os discos gravados em 78 rotações e as coletâneas. Em suas obras, ele levou para o Brasil inteiro a identidade que criou para o Nordeste: sanfona, chapéu de couro e gibão.
Autor do livro “Luiz Gonzaga 110 anos do nascimento”, o pesquisador Paulo Wanderley apontou que o primeiro disco gravado pelo Rei do Baião foi “Vira e Mexe”, em 1941.
“Um disco antológico, estourou com o baião ali, no final dos anos 1940, e fez sucesso. Foi um divisor de águas na Música Popular Brasileira, trazendo ali o triângulo, a sanfona e a zabumba. Ele inventou esse trio e influenciou vários cantores”, disse o pesquisador.
Luiz Gonzaga em fotos de arquivo
Reprodução/TV Globo
Como determina a Lei de Direitos Autorais (9.610/98), a família de Gonzaga recebe rendimentos relacionados às músicas dele até 70 anos após a sua morte ou do último autor, em caso de parcerias.
Veja as canções de Gonzagão mais tocadas nos últimos dez anos
“Asa Branca” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“O xote das meninas” – Zé Dantas e Gonzagão
‘Numa sala de reboco” – José Marcolino e Gonzagão
“Pagode russo” – João Silva e Gonzagão
“A vida do viajante” – Gonzagão e Herve Cordovil
“Qui nem jiló” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Olha pro céu” – Gonzagão e Jose Fernandes de Carvalho
“Sabiá” – Zé Dantas e Gonzagão
“Riacho do navio” – Zé Dantas e Gonzagão
“Baião” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Forró no escuro” – Gonzagão
“Vem morena” – Zé Dantas e Gonzagão
“São João na roça” – Zé Dantas e Gonzagão
“Assum preto” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Respeita Januário” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Fogo sem fuzil” – José Marcolino e Gonzagão
“Cintura fina” – Zé Dantas e Gonzagão
“ABC do Sertão” – Zé Dantas e Gonzagão
“A morte do vaqueiro” – Gonzagão e Nelson Barbalho de Siqueira
“Paraíba” – Humberto Teixeira e Gonzagão
Confira as músicas de Luiz Gonzaga mais regravadas:
“Asa Branca” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Qui nem jiló” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“O xote das meninas” – Zé Dantas e Gonzagão
“Baião” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Olha pro céu” – Gonzagão e José Fernandes de Carvalho
“A vida do viajante” – Gonzagão e Herve Cordovil
“Assum preto” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Sabiá” – Zé Dantas e Gonzagão
“Riacho do navio” – Zé Dantas e Gonzagão
“Numa sala de reboco” – José Marcolino e Gonzagão
“Pagode russo” – João Silva e Gonzagão
“Pau de arara” – Guio De Moraes e Gonzagão
“Vem morena” – Zé Dantas e Gonzagão
“Forró no escuro” – Gonzagão
“Respeita Januário” – Humberto Teixeira e Gonzagão
Empate: “Paraíba” – Humberto Teixeira e Gonzagão e “Juazeiro” – Humberto Teixeira e Gonzagão
“Cintura fina” – Zé Dantas e Gonzagão
“Nem se despediu de mim” – João Silva e Gonzagão
“A volta da asa branca” – Zé Dantas e Gonzagão
“A morte do vaqueiro” – Gonzagão e Nelson Barbalho de Siqueira
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