Artistas plásticos do Acre montam presépio sustentável com peças de papelão


Luiz Carlos Gomes e Darci Seles utilizaram também papel craft, conhecido como papel madeira ou pardo, e cola quente para montar os três reis magos, Maria, José, o burrinho e a manjedoura com o menino Jesus. Presépio ficará no Memorial dos Autonomistas para visitação do público
Fhaidy Acosta/FEM
O papelão pode parecer um material sem muita utilidade após ser descartado, mas, a quem diga que ele tem mil e uma utilidades. Nas mãos dos artistas plásticos Luiz Carlos Gomes e Darci Seles ele virou arte. Os dois montaram um presépio sustentável de Natal com peças que chegam até 2 metros utilizando apenas papel madeira, papelão e cola quente.
O trabalho demorou três semanas para ser concluído e a exposição deve ser aberta para o público no Memorial dos Autonomistas, no Centro de Rio Branco, até o final desta semana. O presépio foi desenvolvido na sede da Fundação Elias Mansour (FEM).
As peças já foram levadas para o memorial, contudo, falta montar a parte do chão onde ficaram os três reis magos, o burrinho, Maria, José, a manjedoura com o menino Jesus e também a iluminação. O material usado para o chão será de papelão picado.
Darci Seles (esq) e Luiz Carlos Gomes (dir.) montaram presépio usando apenas papelão, papel madeira e cola quente
Arquivo pessoal
Ao g1, o artista plástico Luiz Carlos Gomes explicou que a estrutura das peças foi montada com papelão. Ele usou papel craft, também conhecido como papel madeira ou pardo, apenas para simbolizar o manto usado pelos magos e Maria.
“Os reis magos estão com aproximadamente 2 metros. Eu já faço há muito tempo trabalho utilizando papéis e papelão, fazendo esculturas de papelão e levamos essa sugestão para o Correinha [presidente da FEM] e ele achou bacana, apoiou, acreditou muito em nosso potencial”, relembrou Luiz Carlos.
Reis magos têm cerca de 2 metros e foram montados com papelão
Fhaidy Acosta/FEM
Gomes disse que não sabe o quanto de papel e papelão foi utilizado na produção do presépio. Ele recordou que teve ajuda de conhecidos que ajuntaram caixas de papelão.
“Usamos várias caixas, o rapaz do almoxarifado juntou caixas de ar-condicionado, a gente passava por uma loja, via alguma caixa e parava. Saímos garimpando por caixa, espero que as pessoas gostem”, brincou.
Peças foram confeccionadas com papelão
Fhaidy Acosta/FEM
Trabalho demorou pelo menos 20 dias para ser finalizado
Fhaidy Acosta/FEM
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